Leitura fenomenal: Perdão, Leonard Peacock.
- caixadelivros
- 25 de jul. de 2015
- 2 min de leitura

Quando eu li a sinopse eu pensei –Cara, acho que vou gostar desse Peacock.
Depois que comprei o livro, fiquei namorando a capa por horas. Ele me escolheu. Me olhou e então...
Quando comecei a ler, li em quatro horas. Sim. Porque a leitura te prende.
É fenomenal.
Do que se trata?
A história, sim, história, conta a vida de um adolescente ‘normal’ (Leonard) de dezessete anos, que um dia (depois de completar dezoito anos) resolve, escrever quatro cartas, para quatro pessoas importantes em sua vida (embrulhar presentes com papel rosa) e envia-los pessoalmente para essas pessoas. Sim essas pessoas, são engraçadas, como o velho que assiste filmes antigos, e sempre está com seu chapéu a.. Ops Spoolers. Não.
Desculpe.
Peacock, resolve se matar hoje à noite (logo depois de matar seu melhor amigo Asher Beal (o marombado filho da pu**)) tem um motivo para isso (que não vou dizer, obvio né?). Quer se matar e ponto. Esquecer a sua antiga vida, e de seu passado’ engraçado’, se lembra de sua garota predileta (que entrega panfletos anunciado Jesus cristo na estação de metrô e que por ironia ele é o único a pegar o seu panfleto naquele dia), daqueles lábios, daquela boca (Leonard foi a igreja só para ficar próximo a garota (ele é ateu) e suas perguntas deixam a pobre cristã amedrontada). De tudo até que, a noite chega ele aperta o gatilho da arma nazista deixada por seu avô p-38. E Pol.
Pontos fortes do livro?
Sem dúvidas as frases. São construídas de uma inteligência exuberante. Ele cita bastante o nazismo, Hitler, filosofias contemporâneas fascinante e o humanismo.
O autor me surpreendeu de tal forma, que até suspirava enquanto lia as cenas religiosas citadas.
Pontos negativos do livro?
Tenho que ser sincero?
(Acho que sim)
Acredito que, eu naveguei demais em alguns sentidos que ficariam no final (como respostas), acredito que o autor se privou em aprofundar em alguns temas, por conter matérias polêmicas envolvidos, passou de raspão, e que geralmente, falando em Brasil/ cuba/Roma, criaria uma terceira guerra mundial facilmente. E provavelmente as editoras não comprariam os direitos autorais do americanizado da Filadélfia para divulga-lo por aqui, então ele fez o que devia ser feito. Me surpreendeu.
Os temas envolvidos são: religião, orientação sexual, suicídio, ‘ateologia’(termo criado pelo autor para ateu), nazismo, abuso sexual, e claro, um romance contemporâneo perfeito, tanto o protagonista, quanto a protagonista tem histórias dignas e interessantes.
MINHA NOTA GERAL AO LIVRO DE 1 A 5 É: 1.9
LEIAM, LEITURA FENOMENAL.





















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